20 de dezembro de 2011

Proncovô?

Fim de ano, as festas logo aí.
Um cansaço monstro. Rumo indefinido.
Um gosto de estranhamento na boca.

O tempo voa e me deixa para trás.

Férias Escolares


Céu azul, sol e calor, muito calor.
Manhãs ao ar livre. Parquinho, parque.
Amarelinha, balanço, escorregador.
Água, areia.
Grama, árvores.
Pés no chão, roupa suja.
...

E cores lindas.

19 de dezembro de 2011

alfinete

Alfinete

16 de dezembro de 2011

* this moment *

Um jeito gostoso de blogar às sextas-feiras.
Me junto à Amanda, do Soule Mama, numa reflexão fotográfica sobre a semana que vai chegando ao fim:

"{this moment} - A Friday ritual. A single photo - no words - capturing a moment from the week. A simple, special, extraordinary moment. A moment I want to pause, savor and remember."

***


15 de dezembro de 2011

Lê de novo?


Outro livro muito bacana que nos chegou através da escola das crianças: “A velhinha que dava nome às coisas”, de Cynthia Rylant.
De uma maneira leve e poética fala sobre a solidão, a amizade e perdas comuns à vida.
Daqueles para ler e ler e reler.

14 de dezembro de 2011

Integridade

-- Mãe, tira uma foto assim. – disse T. fazendo pose com as mãos para mostrar o tesouro recém encontrado no jardim.



Depois, a concha desintegrou dentro da sacola, pressionada pelo meu livro.
Isso fez com que o meu menino perguntador pensasse a respeito de como a concha pode proteger o caracol sendo ela tão frágil. “Como, mãe?”

Não sei, mas de alguma forma ela protege.

***

Qualquer proteção externa é mesmo frágil...
A proteção interna é que tem ser forte, íntegra.
E é essa integridade que eu busco para mim e tento cultivar nos meus filhos.

7 de dezembro de 2011

Pequenas coisas

Costumo prestar atenção em coisas pequenas. Gosto de ver de perto.
Em vários contextos, os detalhes me atraem.
Diversas vezes são “coisinhas” que me ajudam a tomar decisões importantes. São “coisinhas” que me fazem gostar ou não de algo. Escolher ou não, aceitar ou não.
Prestar atenção em pequenas coisas é uma das ferramentas da minha intuição. Uma antena interna que capta detalhes e me ajuda na percepção do todo.
As pequenas coisas estão por detrás daquilo que sinto sem nem saber bem porque.

***


Algumas vezes, porém, as pequenas coisas servem “só” para eu achar o mundo mais bonito.
Os matinhos, são um exemplo dessa minúscula boniteza.
Sabe aquelas plantinhas que crescem em qualquer canto?
Aparecem em frestas de cimento, rachaduras de asfalto, invadem gramados, canteiros, vasos. Normalmente são tratadas como praga e são arrancadas.
Num contexto maior realmente podem não ter um papel muito bonito, mas quando olhadas de pertinho... Que coisa mais linda!


5 de dezembro de 2011

Inspiração

E do respiro de quinta-feira veio a inspiração para a guirlanda de Natal deste ano.
As sementes voadoras, folhas alaranjadas e verdes, mais uns grãozinhos vermelhos – todos colhidos durante a manhã de quinta. Papelão e cola.


L. não se convenceu muito.
Disse que gostou da guirlanda, mas que a nossa não é de verdade:
-- Mãe, essa é uma “guirlanda inventada”.

Inventada?
Foi aí que eu gostei mais.

* this moment *

Ops!
O ritual das sextas-feiras, hoje acontece numa segunda. ;o)

"{this moment} - A Friday ritual. A single photo - no words - capturing a moment from the week. A simple, special, extraordinary moment. A moment I want to pause, savor and remember."

***

1 de dezembro de 2011

Respiro

Indo para a escola hoje, inesperadamente, a programação da manhã mudou.
Algumas reclamações, um certo cansaço das crianças (e meu) e um dia bonito lá fora.

-- Então vamos respirar? – propus.

Eles não entenderam.
Acharam que “respirar” era a minha orientação de sempre para os momentos de dor, cansaço, impaciência, discussões. “Respirem fundo!”, costumo dizer.

-- Ah, nãââo...!
E eu:
-- Não. Não é para respirar aqui, dentro do carro. Vamos respirar em outro lugar?

Na hora os 2 filhotes propuseram irmos ao mesmo lugar que eu já estava pensando.
E fomos.



Árvores, areia, balanço... Tomaram o lanche (da escola) em cima da casinha de madeira. Brincaram a manhã toda e ainda vimos uma chuva de sementes levadas pelo vento. Trouxemos várias delas para casa.

Respiramos.