25 de abril de 2016

Oásis entre linhas


Mães e avós. Mulheres.
Mãos, desenhos, riscos, ideias.
Tecidos, linhas e agulhas.


Aprendizado compartilhado, distribuído e comemorado.
Duas horas por semana de pausa. Presença total no momento.


Um oásis nas entrelinhas do dia-a-dia.

18 de abril de 2016

Ovo





-- Mãe, de que bicho você acha que é esse ovo?

De olhar, imaginei que fosse de lagartixa (ah... O que mães e pais tem que saber...)
A certeza veio pela internet.

O descobridor do ninho de lagartixa foi o filhote, que com seu olhar de raio X identificou (sei lá como) algo diferente em uma fresta do concreto do estacionamento.
Olhou, observou, vasculhou e no dia seguinte, munido de uma caixinha de acessórios para pegar coisas inusitadas, acabou pescando de lá um ovinho.



Levou o ovo para casa e em um pote plástico colocou terra, folhas, tiras de jornal e um pouco de água. Cobriu com um tule e deixou em um canto da varanda.

-- Por que, água, filho?
-- O ninho de lagartixa tem que ser quente úmido, mãe. Eu pesquisei.

Santo Google que ensina até a fazer ninho de lagartixa.

Dias depois encontramos o ovinho quebrado (é ele aí na foto do início do post) e a lagartixinha escondida no meio das folhas... Êêê! Deu certo! (ufa...)


Ela ganhou um lar temporário, para que pudessemos observá-la melhor e, logo em seguida, assim que o menino distraiu, ela fugiu da caixa e sumiu pelos cantos a procura de bichinhos para comer.


...

Por aqui o interesse na vida animal continua o mesmo. Sempre que aparece uma oportunidade, estamos nós de olho. Planeta Terra ao vivo e sem cortes.

11 de abril de 2016

Amizade platônica



Nas férias de verão, buscando uma leitura gostosa para os momentos de areia, sal e mar, voltei a um livro lido 2 anos atrás: “A assinatura de todas as coisas”, de Elizabeth Gilbert.
Durante esta segunda leitura constatei que na primeira vez que o li, simplesmente devorei a história (ainda se usa estória?... Este livro é uma ficção).

Desta vez, sem a ansiedade de saber o que vem a seguir, pude saboreá-lo.
O livro é genial. Os personagens são saborosos, a história envolvente, as lições de vida naturalmente sábias. Recomendo fortemente sua leitura.

O que Elizabeth Gilbert escreve, seja ficção ou não, geralmente me toca.
“Comer, rezar, amar”, me arrebatou (parênteses para ignorar o filme, que considero decepcionante...); “Comprometida”, achei interessante, mas sem grande alarde; e “A assinatura de todas as coisas”, bom... acabo de registrar acima. Atualmente estou lendo "Grande Magia", seu livro mais recente... de-mais (merece um post exclusivo).

Fui buscar mais informações sobre ela e aí que me encantei de vez... Suas entrevistas mostram um ser humano do tipo que dá vontade de ter por perto. Alguém com sabedoria, sem afetação e muita sinceridade. Bom de ver, ouvir e aprender.

Nessa onda de ler, reler, ouvir e assistir Elizabeth Gilbert, eu descobri uma coisa: (a própria Liz não sabe, mas...) ela é uma graaande amiga minha. ;o)