31 de outubro de 2011

Caixas

-- Mãe, posso ficar com essa caixa pra mim?!!!

É o que eu ouço sempre que meu filho, T. (4), vê uma caixa de papelão no porta malas ou na cozinha.

As caixas chegam por aqui com as compras do mercado e do hortifruti. Agilizam o tira-e-põe do processo (estante-carrinho de mercado-caixa registradora-carrinho-porta malas-elevador-apartamento – ufa!), facilitam o transporte das compras  e substituem com louvor os saquinhos plásticos.

Antes de seguir para a reciclagem, fazem um estágio com as crianças (e com a gata)...


Transformam-se em torres, prédios, trens, mesa, banco, carrinho, robô, ponte, toca de gato.
Cortadas viram base para desenhos, cobras, caminhôes e tudo mais que se possa imaginar.



Não é lá muito confortável  ter caixas espalhadas pela sala ou empilhadas num canto da casa, mas é muito legal ver tudo que eles conseguem fazer com esses pedaços de papelão. Adoro vê-los brincando assim. Simples e enriquecedor.

Depois de alguns dias, quando as crianças mudaram o foco e eu já cansei de tropeçar nas caixas, elas são descartadas e tudo volta ao normal.

Até chegar a próxima leva de compras e eu ouvir:

-- Mãe, posso ficar com essa caixa pra mim?!!!

Passarim

Passarim porque gosto de passarinhos, gosto do som da palavra, gosto de árvores (e árvores são cheias de passarinhos). E, sim, também gosto da música.

Um blog para colocar tudo o que gosto – e, às vezes, o que não gosto também.

25 de outubro de 2011

Começo