Tem horas que o fio enrosca. Olho para ele e o emaranhado nem
parece estar tããão enroscado assim.
Começo a desenroscar.
Puxa daqui, enrola dali, desenrola de lá, passa pelo meio...
Parece que está desenroscando, mas na verdade o progresso é bem pouco. Às vezes
parece até que enroscou mais.
Respiro, deixo um pouco de lado e volto a desenroscar.
Não adianta perder a calma (às vezes perco), nem reclamar (às vezes reclamo).
Não vale cortar o fio, tem que resolver direito.
Vou soltando, desenroscando até conseguir. Uma hora o novelo
solta.
...
Igual a vida, igual dentro de mim.
É assim mesmo...devagarinho tudo se ajeita:)
ResponderExcluirbjinhos
Falou a minha tricoteira preferida. :o)))
ExcluirIgual dentro de todos nós.
ResponderExcluirUma lição para aprender a ser paciente ( nem sempre sou ) !
Beijo
Eu também nem sempre sou, Ana. Um dia, talvez... :o*
ExcluirQue lindo Alê!
ResponderExcluirSabe, quando estou muito mal, pego meadas de fio perlê que uso para bordar e fazer crochê e começo a desenrolar para fazer bolinhas, pois é mais fácil para trabalhar. Mas sempre embaralha no meio e tem que ir com calma. Funciona como uma meditação, no final já me sinto melhor, algo se desenroscou também dentro de mim...
Bjs