28 de setembro de 2012

* this moment *

Um jeito gostoso de blogar às sextas-feiras.
Me junto à Amanda, do SouleMama, numa reflexão fotográfica sobre a semana que vai chegando ao fim:
"{this moment} - A Friday ritual. A single photo - no words - capturing a moment from the week. A simple, special, extraordinary moment. A moment I want to pause, savor and remember."

***

 

27 de setembro de 2012

Tentando...



...Meditar.

26 de setembro de 2012

Site legal



L. na volta escola:
-- Mãe, anotei um site muito legal que vi hoje na escola. É de desenho! Mas faz desenhos diferentes. Você vai gostar!

E foi assim que conheci o My Oats.
Um site para brincar, desenhar e criar.

...

E foi bem legal perceber que a filha já reconhece as coisas que eu gosto. :o)

24 de setembro de 2012

Lixo eleitoral

Em quem NÃO votar...
Sempre prestamos atenção aos cartazes de “Procura-se” com fotos de bichos perdidos pelos postes da cidade.

Ao ver algum deles as crianças costumam dizer:
-- Olha, aquele gatinho se perdeu!...
-- Olha, aquele cachorro se perdeu!...


Quando T. notou os primeiros cartazes com propaganda política pelas ruas da cidade, logo concluiu:
-- Olha, mãe. Esses moços se perderam...

...

Agora L. e T. já entenderam que os cartazes são de candidatos. Já sabem que os candidatos deveriam usar o  espaço público com respeito e bom senso; que os candidatos deveriam pôr e tirar(!) os anúncios todos os dias; que eles devem recolher tudo quando terminar a eleição, enfim.

Não estão gostando nem um pouco da poluição visual que eles causam, mas em alguns momentos ficam mais incomodados.

T. comentou indignado, ao ver uma dessas propagandas:
-- Eu odeio quando eles colocam as propagandas nas árvores!!!



Ouçam bem candidatos, ele "só" tem 4 anos -- e muita consciência...

:o/


 

20 de setembro de 2012

Um livro e um CD


Duas dúzias de coisinhas à toa que deixam a gente feliz, de Otavio Roth.
Este livro foi comprado antes mesmo que eu engravidasse (sempre fui fã de literatura infantil).
Simples, pequeno e delicioso. O título, quase maior que o livro, já diz tudo. :o)

Houve uma época em que o líamos toda noite antes de dormir. Depois ficávamos lembrando de coisas que nos deixam feliz:
-- Filhote de gato!
-- Andar a cavalo!
-- Bolo de milho!
-- Desenhar!

...

Há pouco tempo essa lista de coisinhas à toa foi musicada pelo Hélio Ziskind, no CD/DVD Na Casa de Ruth.

Ruth Rocha, Ziskind, Fortuna, Coral Infantil do Sesc, Mariana Massarani... Só gente boa! Música de qualidade para crianças e adultos.
(Adoro a versão de Alecrim Dourado deste CD.)
Músicas que deixam a gente feliz à toa. ;o)

...

Ia me esquecendo... As bonecas e bonecos aqui de casa adoram ler. ;o)


 

19 de setembro de 2012

17 de setembro de 2012

Coisinha à toa

Por muito tempo eu pensava que algumas coisas só os outros conseguiam. Eram coisas que eu admirava: traços de personalidade, maneira de se fazer algo, habilidades... A lista era grande e variada, com pequenas e grandes coisas. Com o tempo fui percebendo que isso de “só os outros conseguem” não era bem assim e que, a partir do momento que eu realmente quisesse fazer algo ou agir de determinada forma, eu conseguiria.

Hoje eu realmente acho que posso conseguir qualquer coisa (ou quase!), desde que me proponha a tal -- todo mundo pode. É claro que nem sempre é fácil, às vezes desanimo, perco o interesse, me saboto.

De qualquer forma, quando consigo fazer uma coisinha que seja desta antiga lista de coisas “inatingíveis” fico extremamente feliz. Principalmente porque conseguir fazer uma dessas coisinhas significa que as grandes coisas também podem ser possíveis.

...

E foi assim que nesse fim de semana...



Consegui manter um bambolê rodando pela primeira vez na vida!
Uma coisinha à toa e eu feliz da vida. :o)))

14 de setembro de 2012

* this moment *

Um jeito gostoso de blogar às sextas-feiras.
Me junto à Amanda, do SouleMama, numa reflexão fotográfica sobre a semana que vai chegando ao fim:
"{this moment} - A Friday ritual. A single photo - no words - capturing a moment from the week. A simple, special, extraordinary moment. A moment I want to pause, savor and remember."

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13 de setembro de 2012

Busca


A Música, Henri Matisse


"A beleza salvará o mundo"
Dostoievsky, no livro O Idiota
 

E foi procurando me certificar de que o autor da frase acima era mesmo Dostoievsky que encontrei este texto.
Colo aqui um trecho (créditos ao final).

A conhecida frase de Dostoievsky no seu livro O Idiota — “a beleza salvará o mundo” — é uma das mais profundas intuições estéticas já verbalizadas sobre o destino do homem.
Uma pessoa que sabe estabelecer relações criativas com os outros, com a arte, com a natureza é capaz de salvar-se, neste sentido não estritamente religioso, mas quando de fato salvar-se é escapar do inferno da mediocridade e desfrutar da saúde (psíquica, moral, metafísica) de ser.
O ser humano, para realizar-se integralmente — tornar-se um ser íntegro e não fragmentado e corruptível —, necessita do entusiasmo provocado por experiências significativas. O contato com a arte provoca experiências desse tipo[1]. Esse específico entusiasmo estético-existencial nasce da súbita percepção da (e união com a) realidade em sua pungência, seja diante de um belo quadro, de um belo poema, de uma bela escultura, de uma bela sinfonia etc.
O educador espanhol Alfonso López Quintás, em seus livros e conferências, tem procurado mostrar-nos que a arte liberta o homem da lógica implacável do cotidiano competitivo, consumista, reificante, em que somos manipulados e massificados, lógica que vai desembocar no vazio existencial.
É bem verdade o que dizia Mário Quintana — que a poesia não é uma fuga da realidade e sim uma fuga para a realidade. Mas tal verdade precisa ser experimentada de modo criativo, ou não será experimentada de modo algum. A arte propicia e estimula uma visão realista que supera em muito o realismo redutor (e anti-estético) a que somos submetidos diariamente, realismo que por vezes chega a reduzir também a própria arte em mero (e cansativo) entretenimento, em manifestação vaidosa de status social ou poder econômico, em instrumento de marketing e em outras “coisas”.
 [1] Outras experiências significativas: o amor fiel, a amizade profunda, a geração de um filho, a adesão a um ideal, a concretização de uma vocação profissional, a constatação da ação providente de Deus, enfim, toda experiência vital em que a pessoa se vê convocada a transformar-se em quem efetivamente deve ser.
Trecho de "As Experiências Reversíveis segundo López Quintás - Análise de um Poema de Cassiano Ricardo", Gabriel Perissé

11 de setembro de 2012

Amoras no pé, amoras na mão


As amoreiras espalhadas pela cidade estão carregadas.
No domingo encontramos uma e as crianças se lambuzaram. Mancharam mãos, boca e sapatos (o chão estava cheio!).
Não dava nem tempo de juntar algumas e já tinha alguém mastigando.
Ontem, eu encontrei uma outra amoreira carregada (aí sim pude comer um pouco).


A única vez que comprei amoras foi uma decepção. Não tinham nem metade do sabor das que dão por aí, de graça.
(Comprar amoras, aliás, causou estranhamento por aqui: “amora veeende, mãe?!?!”)

...

A condição das amoreiras “for free” é a seguinte: as maiores, as mais escuras e doces ficam no alto -- são dos pássaros. O resto é de quem passa.:o)

6 de setembro de 2012

Dharma



“Além do dharma universal, que é natureza de cada espécie ou cada ser, existe também o dharma pessoal, que seria como “o caminho que cada um tem a seguir.”
Trecho de Karma e Dharma, Thays Biasetti

“O dharma não é absoluto, muda no tempo e no espaço. Sendo assim, cada um deve buscar compreender seu próprio dharma dentro da sociedade e da família em que nasceu, e assim guiar suas escolhas e ações.”
Trecho de O que é Dharma?, Paula Ornelas, professora de sânscrito e vedanta no Rio de Janeiro

Uma vida bem examinada e investigada, onde exista auto-conhecimento (como diria Sócrates), é uma vida que encontra a Verdade, que encontra seu caminho, que encontra o Dharma. O contrário também é válido: uma vida de sofrimento, autômata, sem atenção, sem consciência e mantida na ilusão dos sentidos, é adharma. “Se o universo fosse um rio, o fluxo desse rio seria o Dharma“.
(...)
“By the dharma is meant the heart, for there is not dharma apart from the heart.”
Huang Po, mestre Zen-Budista
Trecho de O que é Dharma? Qual seu significado?

3 de setembro de 2012

Abacateiro

Na nossa minúscula varanda já nasceu de tudo: tomate, manjericão, maracujá, hortelã, cenoura, ipê amarelo, pata-de-vaca, palmeira, girassol... Algumas foram semeadas, outras brotaram sozinhas. Elas crescem, algumas são colhidas, outras morrem e daí já vem outra.

A minha planta preferida era este pé de abacate.


Ele estava grandinho, já com cara de arvorezinha... mas de um tempo pra cá as folhas começaram a ficar feias, ele estava ficando triste. Precisava de espaço.

No fim de semana demos espaço a ele: levamos o abacateiro até uma praça e o plantamos num lugar onde possa crescer tranquilo.

Cada um ajudou um pouco (cavar um buraco não é fácil...).




E ele ficou assim:


Feliz da vida. :o)

Update: Abacateiro II (2014)

...

Agora temos espaço aqui pra fazer brotar mais algumas mudas.