Será normal sentir um nó no estômago ao avistar uma pilha de panetones num hipermercado no meio de setembro?
Pois foi exatemente isso que senti ao ver o produto esta semana durante uma compra.
O nó no estômago foi por diversos motivos: irritação com a precocidade da oferta e com estratégias de venda inadequadas que nos tratam como bobos (interpretação minha, eu sei, mas foi assim mesmo que senti), a sensação de que o ano já vai chegando ao fim (mas já?!), angústias pessoais em relação ao tempo que voa... e por aí vai.
Uma coisa tão simples me despertou sentimentos (negativos) diversos. Eu sei que esta foi a minha leitura, o meu contexto, mas me incomodou muito ver aqueles panetones ali.
Na verdade, o panetone foi apenas o bode expiatório da vez: o que me incomoda mesmo é a pressa sem fim do mundo -- com a qual eu tento lidar da melhor maneira afinal estou aqui também, né?
Detalhe: eu a-do-ro panetone e aquela marca é a minha preferida, mas a falta de timing na oferta me causou reação inversa, em vez de pensar “Oba! Panetone!” e pegar um, eu desviei o olhar e fiquei remoendo sensações ruins.
Para mim a estratégia de venda marcou gol contra, mas eu posso estar sendo muito rabugenta e pode não ser assim com a maioria – de qualquer forma, provavelmente só vou comprar um deles lá para novembro.
Pois foi exatemente isso que senti ao ver o produto esta semana durante uma compra.
O nó no estômago foi por diversos motivos: irritação com a precocidade da oferta e com estratégias de venda inadequadas que nos tratam como bobos (interpretação minha, eu sei, mas foi assim mesmo que senti), a sensação de que o ano já vai chegando ao fim (mas já?!), angústias pessoais em relação ao tempo que voa... e por aí vai.
Uma coisa tão simples me despertou sentimentos (negativos) diversos. Eu sei que esta foi a minha leitura, o meu contexto, mas me incomodou muito ver aqueles panetones ali.
Na verdade, o panetone foi apenas o bode expiatório da vez: o que me incomoda mesmo é a pressa sem fim do mundo -- com a qual eu tento lidar da melhor maneira afinal estou aqui também, né?
Detalhe: eu a-do-ro panetone e aquela marca é a minha preferida, mas a falta de timing na oferta me causou reação inversa, em vez de pensar “Oba! Panetone!” e pegar um, eu desviei o olhar e fiquei remoendo sensações ruins.
Para mim a estratégia de venda marcou gol contra, mas eu posso estar sendo muito rabugenta e pode não ser assim com a maioria – de qualquer forma, provavelmente só vou comprar um deles lá para novembro.
Acho que a ideia foi de fazer parecer que o ano já tá chegando ao fim mesmo. E me irritei junto com você! =/
ResponderExcluirQue aprendamos a viver com calma e tranqulidade, mesmo quando o contexto todo nos faz querer correr e correr sem nem saber para onde.
Perfeito o que você disse, Rô.
Excluir"Que aprendamos a viver com calma e tranqulidade" -- porque sempre vão existir coisas para nos tirar desse centro, cabe a nós ver e saber lidar.
Parte da minha irritação foi comigo por me deixar ser irritada. hohoho, pobre panetone. ;oP
Bj!
Alê, ano passado fiz uma postagem semelhante tamanho desconforto senti quando entrei no mercado em setembro e estava lá a pilha. Daí a pouco teremos ovo de páscoa o ano todo, panetone todos os dias. Qual é a graça, o sabor?
ResponderExcluirNão compro também. Acho que o tempo na vida moderna, urbana já é tão acelerado. Então vamos curtir a chegada oficial da primavera, o dia das crianças, recordar doces momentos dos nossos mortos e preparar com calma a época de final de ano.
Beijo!
Lindo isso, Ana!
ExcluirCada coisa a seu tempo. :o)
Bj!