30 de outubro de 2013

Olhar





Uma folha impressa na calçada.
Florzinhas prensadas no livro.
O olhar se fixa, a alma sorri.  

25 de outubro de 2013

* this moment *

Um jeito gostoso de blogar às sextas-feiras.
Me junto à Amanda, do SouleMama, numa reflexão fotográfica sobre a semana que vai chegando ao fim:

"{this moment} - A Friday ritual. A single photo - no words - capturing a moment from the week. 
A simple, special, extraordinary moment. A moment I want to pause, savor and remember."

***


23 de outubro de 2013

À beira do caminho tinha um gambá





"Marsupial muito comum no Brasil, o gambá possui hábitos noturnos, alimenta-se de frutos e pequenos animais. Muito comum na mata atlântica, ele se adapta facilmente às áreas urbanas e pode ser visto em ruas ou sobre árvores. Como forma de defesa, sempre que se sente ameaçado, o gambá pode se fingir de morto e exalar um forte odor. É inofensivo ao homem, porém, por falta de informação, muitas vezes é confundido com ratazanas ou é tido como uma espécie ameaçadora, sendo morto de forma cruel." Fonte: UOL Educação

...

Enquanto eu caminhava hoje de manhã, notei um movimento vindo chão, no meio das árvores. Pensei que fosse um Sabiá que agora na Primavera vê-se para todo lado na cidade.
Não era. Era um gambá!
Bonitinho.
Igualzinho ao da foto aí em cima.

Ele olhou para mim, eu olhei para ele e cada um seguiu seu caminho.
Eu segui sorrindo (ele, eu não sei...).

...

Em casa descobri que era um gambá-de-orelha-preta ou saruê.
Aqui várias fotos de um um saruê filhote sendo cuidado por quem o resgatou: babá de saruê.
Fofura! :o)

21 de outubro de 2013

Tricô Filosófico



Tem horas que o fio enrosca. Olho para ele e o emaranhado nem parece estar tããão enroscado assim.
Começo a desenroscar.
Puxa daqui, enrola dali, desenrola de lá, passa pelo meio... Parece que está desenroscando, mas na verdade o progresso é bem pouco. Às vezes parece até que enroscou mais.
Respiro, deixo um pouco de lado e volto a desenroscar.

Não adianta perder a calma (às vezes perco), nem reclamar (às vezes reclamo).
Não vale cortar o fio, tem que resolver direito.
Vou soltando, desenroscando até conseguir. Uma hora o novelo solta.
...
Igual a vida, igual dentro de mim.

18 de outubro de 2013

* this moment *

Um jeito gostoso de blogar às sextas-feiras.
Me junto à Amanda, do SouleMama, numa reflexão fotográfica sobre a semana que vai chegando ao fim:

"{this moment} - A Friday ritual. A single photo - no words - capturing a moment from the week. 
A simple, special, extraordinary moment. A moment I want to pause, savor and remember."

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16 de outubro de 2013

Compro de quem faz

Compro de Quem Faz!

Sabe aquelas coisas que a gente bate o olho e já sente (sem nem pensar): isso sou eu!

Compro de Quem Faz sou eu – e mais um montão de gente.

É um movimento bacana que chama a atenção para o que muitas antenas já estão sintonizando: o valor e a satisfação de adquirir algo feito por quem faz não tem preço.

Cresci numa família cheia de gente que faz: pai, mãe, irmã, irmãos, avós, avôs, tia, tio, sobrinho, sobrinha... E sendo eu também alguém que gosta de fazer, nada mais natural do que aderir com orgulho a este movimento.

As peças e os objetos que eu mais amo foram feitos por alguém. Comprados ou presenteados são colares, brincos, roupas, brinquedos, carteira, bolsa, botão (!)... São objetos com alma, com vida, com horas da dedicação e da inspiração de alguém (pessoas que eu conheço ou não).

Outro dia comprei confeitos para bolo que na embalagem trazia os dizeres: “cuidado, frágil: este pacote contém horas de trabalho”. Os confeitos nem eram lá muito bonitos, mas só esta frase já me conquistou e me fez feliz. Saber que alguém fez me deixa feliz.

Para quem ainda não viu, recomendo o episódio com a Priscilla, da Cumbuca Chic. Lindo, inspirador e delicado.

Compremos de quem faz!

Cartas de Tapi

15 de outubro de 2013

Cria no apê

Apesar de morarmos “nas alturas”, nosso apartamento tem horas que mais parece uma casa com quintal (vontade dos moradores em ter um quintal, não falta).

Por aqui aparecem joaninhas, lagartixas, morcegos, beija-flores... A campeã de visitas é a Maria Fedida (nezara viridula). Tão a vontade se sente esta visitante que vira e mexe faz um ninho em algum canto.

O local escolhido desta vez foi a janela da varanda.
Acompanhamos o nascimento da “ninhada” de dentro da sala.
Primeiro vieram os ovinhos colocados bem juntinhos (que não fotografei): a Maria Fedida botou todos e saiu voando.
Eles ficaram lá, bem grudados e imóveis.
Depois de algum tempo as filhotinhas saíram dos ovos e ficaram por uns dias pertinho deles:



De repente, de um dia para o outro (mesmo!) elas mudaram de cor, cresceram e saíram pelo mundo:



Dá para ver a “pele” antiga transparente aí em cima, à esquerda  da foto?
Mudança a olhos vistos: uma metamorfose incompleta (ou simples, que acontece quando a larva ou ninfa já se parece com o adulto).

E nós acompanhando tudo, de camarote.
Como não é todo dia que dá para acompanhar um bicho dando cria por aqui, o interesse foi grande. E filhotes recém nascidos são sempre fofos – até mesmo os de Maria Fedida.

8 de outubro de 2013

Corantes, conservantes... e as exceções


Na medida do possível procuro evitar produtos industrializados na nossa alimentação. Longe de ter o cardápio ideal, acho que consigo manter uma alimentação bem aceitável para o meu padrão nutricional semi-radical.

Por aqui passam muitos legumes, verduras e frutas (não-orgânico, mas...). Carnes também.
Os doces são eventuais. Chocolate de vez em quando. Refrigerantes ficam para os dias de festa fora de casa (e dou viva! quando eles vem com o copo: "mãe, não quero mais. Tem água?").
Enfim, tem porcaria; mas não tem.

Muitas vezes deixo de comprar coisas simples como calda de chocolate para sorvete só porque leio o rótulo.
Olho lá e está cheio de corante, conservante, acidulante...
Não dá... o tanto de “ante” que tem nessas coisas me assusta.
Então eu conto para as crianças que não consegui comprar e digo porquê.
Elas entendem, mas falam que vão comprar a calda com o dinheiro do cofrinho. :oP

...

Aí vem o aniversário do filho e ele pede um bolo de chocolate representando o fundo do mar. E lá vou eu comprar açúcar AZUL (por sugestão dele) para polvilhar sobre o bolo.
Nessas ocasiões abstraio, não olho o rótulo e va’mbora.

Ele fica feliz e eu faço de conta que não vejo os corantes, conservantes e afins -- e fico feliz também.

3 de outubro de 2013

Bilhetes (versão 2013)

Com a filha foi assim.
Agora é a vez do filho esparramar bilhetes, placas e lembretes pela casa:

 


O mais novo leitor da família anda deixando seus escritos por aí. De novo me divirto com as múltiplas possibilidades ortográficas das palavras que fluem da cabeça de uma criança em fase de alfabetização.

A palavra-delícia destes dias foi AUFASI.
A chuva já manchou a plaquinha da plantação, mas lá está a identificação que ele fez.


Meu cérebro demora pra captar.
"Aufasi?
Aaah...
Alface!"

E sorrio cada vez que lembro. :o))

1 de outubro de 2013

Passarinhando #6




Depois de alguns dias de silêncio por aqui, volto a postar (espero!).
Hoje é dia de jornal Passarinhando. Uma nova edição alçou vôo, desta vez acompanhada pelo João-de-barro no calendário e por fios coloridos na atividade com os pequenos.
Confira sua caixa postal ou inscreva-se aqui.

Criações ao vento me fazem feliz. :o)